sexta-feira, 19 de outubro de 2012


10 passos para você gastar (e viver) melhor



Para ser feliz, parece que é preciso ter o último modelo de celular, o

 melhor carro na garagem do prédio e ser o mais bem-vestido do 
escritório. Que tal rever seus parâmetros e fazer o dinheiro sobrar? 
Acredite: atitudes simples podem ajudá-lo a relaxar e ainda a equilibrar 
o orçamento.
Viva de acordo com seus recursos
Mesmo sendo tão básica, essa noção anda fora de moda e muita gente
 não consegue entendê-la. Significa comprar apenas o que você pode pagar, 
evitando dívidas.

Na maioria dos casos é preciso juntar a quantia necessária antes de
 adquirir alguma coisa. Assim, dá para ganhar um período para refletir
 se realmente quer ou precisa daquilo.

Adeus à cobrança de juros, ao estresse para pagar o cartão de crédito
 no fim do mês e ao consumo por impulso.
Faça uma lista dos desejos
Todos nós temos algum sonho de consumo, seja uma televisão nova, 
seja uma viagem especial. Antes de sacar o cartão de crédito no primeiro 
impulso, escreva seus desejos numa lista.

No dia do pagamento, tire a lista da gaveta. esse exercício ajuda a ser
 mais disciplinado ao longo do mês, a poupar para realizar uma vontade 
e a seguir a primeira regra: a de viver de acordo com seus recursos.
Aproveite os momentos
Desfrutar as pequenas alegrias da vida é essencial para nos sentirmos
 bem. Atualmente, a correria nas grandes cidades faz com que as
 pessoas passem cada vez mais tempo no trabalho e, frequentemente,
 queiram compensar, com o consumo, a falta de prazer e o pouco
 contato com a família e os amigos. Para melhorar a qualidade de 
vida, é preciso mudar o comportamento.

O dinheiro é fruto de seu trabalho e, portanto, de seu tempo. Ao
 usá-lo para consumir em excesso você aplica mal seu tempo e
 não tem resposta à falta de autoconhecimento e de contato com
 pessoas queridas.

Em vez de se presentear com roupas ou com o último modelo de 
celular, experimente valorizar cada momento em que está fazendo
 coisas de que gosta e junto de pessoas que são importantes: 
conversar sem pressa com os colegas no almoço, dirigir para o 
trabalho ouvindo sua música preferida, preparar o jantar e até mesmo
 gastar tempo em um ritual só seu antes de dormir.
Anote seus gastos
A maioria de nós não sabe exatamente como usa o dinheiro. Durante
 um ou dois meses, anote numa planilha absolutamente tudo o que 
gastar, do aluguel e mensalidade da pós-graduação à conta do pet 
shop e aquele cafezinho.

Denise Hills, responsável pelo programa Uso Consciente do Dinheiro,
 do Itaú-Unibanco, lembra que as pessoas trabalham em média 40 horas
 por semana para ter um retorno financeiro, mas nem todas dedicam parte
 de seu tempo para organizar o orçamento.

Com a planilha de gastos, você vai perceber como as pequenas compras são
 responsáveis por boa parte de suas despesas e enxergar em que é possível 
economizar — sem sofrimento.
Longe dos shoppings
A melhor maneira de não gastar o que você não pode é manter-se longe dos
 shoppings. É claro que, se você realmente precisar de algo específico, a
 visita está justificada.

Mas evite passear em frente às vitrines. Pergunte a si mesmo se realmente
 precisa daquilo que vai adquirir, antes de sair abrindo a carteira
Tenha apenas um cartão
Escolha um único cartão de crédito para emergências e cancele todos os
 outros. Além de se livrar das anuidades, será mais fácil controlar as compras.

Para quem tem dificuldade em segurar o impulso, é bom lembrar que alguém
 terá de trabalhar para sempre — ou você ou seu dinheiro.

Por isso, procure investir da melhor maneira o resultado de seu trabalho. Se
 você tiver alguma dívida, concentre esforços para quitá-la e, depois, invista 
as economias numa aplicação para grandes compras, como um carro ou a 
reforma da casa.
Use bem o carro
Não é à toa que a garantia de fábrica do automóvel só é mantida se você fizer
 todas as revisões. 

Independentemente da idade do carro, faça manutenção regular das peças,
 troque óleos e filtros nas datas certas.

Esse hábito simples melhora sua vida, diminuindo o estresse e a ansiedade de
 ter um veículo que pode dar problema a qualquer instante.

Avalie bem se um segundo carro é mesmo necessário. Automóveis têm alto custo
 de manutenção, incluindo impostos, seguro, combustível e estacionamento.
Vá para a rua
Ir de carro a praticamente todos os lugares é tão comum atualmente que muita gente
 nem cogita a possibilidade de caminhar — até levar um susto e ganhar a
 recomendação do cardiologista.

Não espere seu corpo reclamar: faça as atividades do dia a dia em seu bairro a pé.

Saiba que viagens curtas, com o motor do carro ainda frio, são as principais
 responsáveis por desgastes e maior consumo de combustível.
Invista na carreira
Faça o que estiver ao seu alcance para aumentar seu valor profissional. Se
 ainda não for possível inscrever-se numa pós-graduação, procure cursos de
 curta duração que tenham relação direta com o trabalho e invista em aprender um idioma.

Não deixe o discurso negativo da rádio-peão desanimar você: as boas 
empresas investem na retenção de quem cuida do autodesenvolvimento, 
entrega resultados e demonstra que está pronto para mais desafios.
Escolha o bairro certo
Os valores de imóveis dentro da mesma cidade variam muito. Se o aluguel
 ou a prestação do financiamento está alto demais para seu orçamento,
 considere mudar-se para outro bairro mais barato, levando em conta também
 a proximidade com o trabalho e com meios de transporte público.

Se o seu sonho é a casa própria, a regra de contrair a menor dívida possível
 continua valendo.
O ideal é juntar reservas que permitam realizar os sonhos junto com o crédito.
Fernanda Tambelini 

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