Em
primeiro lugar, procure identificar as plantas com potenciais tóxicos e
eliminá-las ou colocá-las fora do alcance dos animais. “Plantas
extremamente difundidas nos nossos jardins e conhecidas pela maioria das
pessoas têm potencial tóxico se ingeridas ou tocadas e causam os mais
diferentes sintomas, podendo levar o animal até a morte”, alerta o
médico veterinário.
Entre
elas estão: a azaleia, antúrio, bico-de-papagaio, calandium ou tinhorão,
ciclâmen, comigo-ninguém-pode, coroa-de-cristo, costela-de-Adão, cheflera,
crisântemo, dracena, espirradeira, filodendro, hera, hortênsia, kalanchoe, lírio,
beladona, trombeta de anjo, mandioca brava, orelha de elefante, mamona, copo de
leite, espada de São Jorge, avelós, entre outras.
O destas
espécies pode princípio ativo tóxico concentrar-se nas folhas,
nas flores, frutos e no látex (seiva branca que escorre
das plantas quando machucadas) e em alguns casos também nas suas raízes.
“Tome cuidado ao podar as plantas que eliminam látex e evite deixar os galhos
em local onde o animal tenha acesso”, ensina.
Outro risco
está ligado aos adubos, sejam eles orgânicos ou industrializados,
conforme explica o especialista. Usada frequentemente nas adubações
orgânicas de vasos e jardins, a mistura conhecida como “torta de
mamona” é altamente tóxica se ingerida. “Como sempre vem associada à farinha
de ossos, torna-se extremamente atraente, principalmente aos cães”,
alerta.
Os adubos
industrializados, não são tão atraentes aos animais como a torta de mamona,
pois geralmente têm cheiro forte que espanta os animais. “Mesmo assim, a
ingestão pode acontecer de forma acidental misturada nas plantas
ou grama e diluída na água que se acumula nos vasos e em seus pratos”,
conta.
“Pode ocorrer desde uma simples alergia provocada pela
picada de abelha até a morte do animal pelo contato com substâncias
extremamente tóxicas como as de cobras e escorpiões”, lembra
Marcelo. “Por isso, procure manter o seu jardim limpo, evitando que seja
abrigo de animais peçonhentos.
Em caso
de acidente, os donos devem buscar identificar o item que causador do
problema e procurar o médico veterinário o mais depressa possível. “Procure por
itens mastigados, galhos quebrados e outros indícios de que o pet passou
pelo local”, ensina.
ADRIANI GONÇALVES
VIA PETMAG
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